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terça-feira, 14 de junho de 2011

ESTUDO CIENTÍFICO PODE AJUDAR PESSOAS QUE SOFREM PROBLEMAS DO CORAÇÃO


Fonte: Jornal de Notícias  http://www.jornalnoticias.co.mz

A investigação está apenas nos primeiros estágios e ainda tem que ser aplicada em humanos, mas os resultados sugerem que no futuro um químico pode ser desenvolvido para ajudar os corações a reparar-se, depois de sofrerem paradas cardíacas.
“Um paciente que corre o risco de sofrer um ataque cardíaco pode tomar comprimidos orais que iriam instruir o seu coração para que se tivesse (de facto) o ataque cardíaco (o órgão) pudesse se reparar”, disse Paul Riley, da University College de Londres, que liderou o estudo.
A equipe de Riley investigou células na camada externa do coração chamada de epicárdio. Estas células, chamadas de células progenitoras derivadas do epicárdio, são conhecidas por, no embrião, transformarem-se em várias células especializadas, como as células musculares cardíacas.
Os cientistas pensavam que a capacidade destas células se diferenciarem perdia-se quando o indivíduo chegava a adulto. Mas a equipa de Riley descobriu que ao tratar corações saudáveis de ratinhos adultos com uma molécula chamada timosina beta 4, o coração ficava preparado para se reparar a si próprio depois de ser danificado.
Depois de causarem ataques cardíacos em ratinhos que foram tratados com a molécula, os investigadores deram uma dose mais forte de timosina beta 4 e isto fez com que as células do epicárdio transformassem-se em cardiomiócitos que integraram o músculo do coração já existente.
“Estes cardiomiócitos podem ligar-se ao músculo do coração e avançam para as áreas que foram danificadas”, disse Riley aos jornalistas. “E eles estão estruturalmente e funcionalmente acoplados ao coração, e por isso representam uma fonte comprovada de músculo cardíaco novo.”
O investigador disse que esta técnica foi capaz de melhorar as funções de corações danificados de ratinhos até 25 por cento – uma melhoria que faria uma diferença dramática nos doentes que têm falha cardíaca.
A equipe está agora a investigar esta molécula com muita atenção e vai procurar milhares de outras drogas para ver se podem ter um efeito similar nestas células do epicárdio. 

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