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sábado, 5 de maio de 2012

Maior contato com fontes e público faz o Facebook cair no gosto dos jornalistas

O Brasil é o segundo maior país em número de usuários no Facebook, aponta a pesquisa realizada pelo site Socialbakers divulgada nesta quinta-feira, 3. Muitos jornalistas colaboram com esse dado. Alguns profissionais da comunicação veem na rede social a possibilidade de se aproximar do público que admira o seu trabalho e também das fontes.

Comentarista dos canais ESPN, Leonardo Bertozzi conta ao Comunique-se, em entrevista realizada justamente por meio da rede social, que usa mais o Facebook para assuntos pessoais, mas admite que a página faz o relacionamento com demais profissionais e parte do público se fortalecer. Ele, entretanto, avalia que no espaço não há nada demais especificamente para jornalistas. 

“Não é apenas um fenômeno entre os jornalistas. O Facebook é a principal rede social da atualidade, e naturalmente os jornalistas fazem parte deste grande grupo”, afirma Bertozzi, que diz usar para fins profissionais mais o Twitter do que a rede social do like. “(O microblog) tem fontes, contatos que são mais dinâmicos e ajudam mais no dia a dia”, conclui o jornalista da ESPN Brasil.

Pós-graduado em jornalismo institucional e editor do blog PR Interview, Rodrigo Capella analisa que o formato do Facebook provoca a curiosidade dos internautas em saber como funcionam os bastidores das agências de comunicação e dos veículos por meio dos jornalistas que são adicionados como “amigos”.  Ele declara que tem conhecimento prático sobre essa questão.

“É impressionante como isso bomba e recebe muitos ‘likes’ e comentários. Vídeos também são bem aceitos. Percebo isso quando posto imagens e vídeos dos meus cursos. Os alunos e outros dos meus seguidores curtem”, afirma Capella, que também é professor do curso “Assessoria digital: do release impresso à web 2.0”, do Comunique-se Educação.

Em relação à presença de jornalistas brasileiros na rede social, Capella avalia que isso acontece porque o profissional se sente mais próximo da fonte devido as formas possíveis de se comunicar que são oferecidas pelo Facebook, como chat, mensagem, recado na ‘time line’, comentários, curtições/likes, publicação de fotos e compartilhamentos de conteúdo. A rede social, segundo avalia, agradou em cheio os repórteres e as fontes. Para ele, ambos se sentem mais a vontade no mundo online.

“Se antigamente, os jornalistas tinham que esperar a fonte responder um email ou atender uma ligação, agora é tudo resolvido em poucos cliques”, diz Capella, em entrevista também realizada pelo ‘chat’ do Facebook. “Como os jornalistas trabalham, cada vez mais, em tempo real, é essencial ter uma comunicação ágil, uma resposta em poucos minutos. O Facebook é ótimo para isso”, conclui.

Portal Comunique-se

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