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| Foto print: Eduardo Miranda |
Por 4 votos a 1, a ministra e a maioria da Primeira Turma do STF condenaram ontem (11/9) o ex-presidente Jair Messias Bolsonaro e mais sete aliados na ação penal da trama golpista.
Cármen Lúcia iniciou seu voto ao lembrar de golpes passados e do perigo de uma ruptura institucional. "O que há de inédito nesta ação penal é que nela pulsa o Brasil que me dói. A presente ação penal é quase um encontro do Brasil com seu passado, com seu presente e com seu futuro na área das políticas públicas dos órgãos de Estado", declarou.
A ministra também afirmou que "a procuradoria fez prova cabal de que o grupo liderado por Jair Messias Bolsonaro, composto por figuras chave do governo, das Forças Armadas e de órgãos de inteligência, desenvolveu e implementou um plano progressivo e sistemático de ataque às instituições democráticas com a finalidade de prejudicar a alternância legitima de poder nas eleições de 2022, minar o exercício dos demais poderes constituídos, especialmente o Poder Judiciário".
Finalizou seu voto ao dizer que "o Brasil só vale a pena porque nós ainda estamos conseguindo manter o Estado Democrático de Direito e, todos nós, com as nossas compreensões diferentes, estamos resguardando isso. E só isso: o direito que o Brasil impõe que nós, como julgadores, façamos valer."
Assista a íntegra do voto de Cármen Lúcia no julgamento da Ação Penal 2668.

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