Emater-MG testa cultivares de mandioca em várias regiões do Estado

Segundo o censo agrícola de 2019 do IBGE, Minas Gerais produziu mais de 525 mil toneladas de mandioca. De área plantada foram 38.103 hectares e 37.378 hectares de área colhida. Na microrregião da Serra Geral de Minas, formada por 13 municípios, foram produzidas mais de 12 mil toneladas de mandioca, o que representa 2% da produção em todo estado. Já as áreas de plantação e colheita alcançaram cerca de 800 hectares cada, o que corresponde a 2% de área plantada e outros 2% de área colhida em Minas.

Com o objetivo de estudar diversas cultivares de mandioca no estado, a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais (Emater-MG) e a Embrapa Cerrados implantaram 60 unidades de avaliação em vários municípios mineiros. São 30 para o estudo das chamadas cultivares de mesa, próprias para o consumo in natura, e outras 30 destinadas à avaliação do comportamento de cultivares adequadas para uso industrial. 

As manivas (caules), doadas pela Embrapa, foram plantadas nas propriedades dos agricultores parceiros, lado a lado com as lavouras tradicionais. As regiões escolhidas no Estado foram: Norte de Minas, Noroeste, Central, Mucuri, Sul e Zona da Mata.

Para os produtores que cederam parte de suas propriedades para a pesquisa, a vantagem é que poderão contar com material genético de qualidade comprovada, e ainda poderão saber quais as cultivares mais adaptadas para sua região, obtendo assim uniformidade na produção das raízes.

O plantio das novas cultivares foi realizado em novembro de 2020, e, como o ciclo da planta é um pouco longo, o tempo estimado para os primeiros resultados é de um ano, para as cultivares de mesa, e de dezoito meses, para as de indústria, que demoram mais a serem colhidas, para o maior desenvolvimento do amido.

Com informações da Emater-MG