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sexta-feira, 20 de outubro de 2017

SES garante atendimento às vítimas da tragédia em Janaúba

Para garantir o atendimento ambulatorial às vítimas da tragédia ocorrida na creche Gente Inocente, em Janaúba, a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), recebeu, esta semana, o apoio de uma equipe multidisciplinar, formada por médicos, fisioterapeutas e enfermeiros, vinda de Santa Maria, no Rio Grande do Sul. Essa mesma equipe atendeu às vítimas de queimaduras e intoxicação por inalação de fumaça durante incêndio da boate Kiss, tragédia ocorrida em 27 de janeiro de 2013, em Santa Maria, quando cerca de 240 pessoas morreram e 680 ficaram feridas.

O Subsecretário de Políticas e Ações de Saúde da SES-MG, Homero Souza Filho, explica que o objetivo em trazer a equipe gaúcha foi treinar os profissionais do Centro Estadual de Atenção Especializada (Ceae) e de toda a Atenção Primária de Janaúba, de acordo com o protocolo de Santa Maria, documento com diretrizes de atendimento às vítimas da boate Kiss, que orienta sobre tratamento de vítimas de queimadura e de intoxicação por inalação de fumaça de incêndio.

Segundo o secretário de Estado de Saúde, Sávio Souza Cruz, a experiência trazida pela equipe é fundamental para que a SES-MG, juntamente com o município de Janaúba, dê continuidade à assistência às vítimas de Janaúba nos próximos anos.

“Depois que a SES-MG prestou os atendimentos mais complexos de urgência e emergência, transferiu os pacientes para os hospitais de referência em queimados, em Belo Horizonte e Montes Claros, agora, é o momento de planejarmos e oferecermos assistência às vítimas e aos seus familiares para os próximos anos. A equipe que assistiu às vítimas da boate Kiss, em Santa Maria, pode nos orientar muito nesse trabalho, trazendo sua experiência”, afirmou Souza Cruz.

Nesse sentido, acrescentou a gerente de Atenção à Saúde do Hospital Universitário de Santa Maria, Sueli Guerra: "encontramos o município de Janaúba e a Secretaria de Estado de Saúde com um entrosamento muito respeitoso, muito afinado. Os questionamentos de ambos, nessa terceira fase de atendimento às vítimas referem-se à 'Como elas chegarão? Com quais necessidades? Do que precisamos para recebê-las?' É isso que estamos fazendo aqui, orientando-os nessas respostas, com base na nossa experiência na tragédia da boate Kiss."

Essa terceira fase do tratamento, o atendimento ambulatorial das vítimas, deverá focar o tratamento das queimaduras e intoxicação por inalação da fumaça do incêndio, conforme explicou Sueli Guerra.

Fonte: SES-MG

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