![]() |
O ponto foi doado na administração de Ronaldo Ramon e tomado pelo atual prefeito |
A direção da entidade informou que foram retirados do local: artesanatos, livros, móveis, documentos e equipamentos.
Antes do arrombamento, a APOM teria sido notificada pela prefeitura para desocupação do ponto. Foi realizada então uma reunião com membros da diretoria em que a maioria optou pela não entrega do local. O único voto contrário foi do ex-vereador, Joaquim Fernandes Pena (Quincas), irmão do atual prefeito José Mário Pena (PV). Ele ainda se recusou a assinar a ata da reunião.
Segundo a prefeitura, o motivo da desocupação, seria a utilização do local para implantação de um guichê da empresa de transporte rodoviário Saritur. Entretanto, a direção da APOM afirmou que o guichê da empresa Xavier é que deveria ser usado pela nova detentora da concessão, já que a Saritur havia adquirido as linhas da Xavier.
O pedido de desocupação do espaço para implantação do novo guichê contraria ainda o planejamento original da rodoviária, onde já foram previstos os locais de guichês.
Nota divulgada pela APOM
A APOM - Associação dos Poetas e Músicos Populares de Brejo das Almas foi criada no ano de 1988 e, desde então, vem realizando e apoiando importantes eventos culturais em nossa querida terra - Francisco Sá.
Logo no início a Apom recebeu o título de a mais organizada associação cultural do Norte de Minas e depois foi reconhecida de utilidade pública do nosso município.
Recentemente foram criados dois importantes projetos culturais, que são: a loja Lembranças de Francisco Sá, onde eram expostos trabalhos de mais de 25 artesões de nossa terra, funcionando no Terminal Rodoviário de Francisco Sá e o Clube do Livro, com mais de 40 sócios.
Porém, no último dia 26 de outubro de 2012 este espaço foi tirado dos sócios de maneira violenta e desrespeitosa, quando esteve presente no Terminal Rodoviário o secretário administrativo da Prefeitura de Francisco Sá, Sr. Isac, juntamente com um advogado e dois policiais que, com abuso de autoridade, arrombaram a porta da loja de lembranças retirando do local os artesanatos, livros, móveis, documentos e equipamentos, carregando-os para local ignorado.
Entende-se, com tais ações, que houve abuso de poder, desrespeitando os membros da Apom, aos 25 artesãos que expunham seus trabalhos na loja e aos 40 sócios do Clube do Livro.
Nossos poetas, músicos, artesões e sócios do Clube do Livro sentem-se feridos com tamanha brutalidade, uma vez que estão destruindo um bem público importante da nossa cultura.
Sentimos, mas não desanimamos diante das "justiças" e das injustiças dos homens, porque acima de tudo e de todos, há um Deus, que tudo criou com amor. Que construiu incalculáveis e maravilhosas obras e que se alegra a cada instante em que um artesão, um poeta, um músico ou outras centenas de artistas humildes publicam uma nova obra. Tudo nesse mundo passa, porém, o que fica de mais belo e interessante são as boas ações.
Nenhum comentário:
Postar um comentário