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Lar João Pinheiro Foto: Instagram |
De acordo com a Promotoria de Justiça de Defesa da Pessoa idosa de Jaíba, os funcionários viram no fundo, que recebia grandes aportes financeiros da Vale, uma oportunidade de esbanjar o dinheiro público com regalias. Segundo as investigações do MPMG, os ex-funcionários, de forma articulada, se apropriaram de valores que seriam destinados pela entidade para custear serviços e atividades voltadas ao atendimento da população idosa.
A apuração constatou também que um dos acusados, além de atuar no asilo, exercia simultaneamente a função de conselheiro do Conselho Municipal do Idoso, representando outra entidade e utilizando o cargo para aprovar projetos de interesse do grupo. Ele ainda atuava para aumentar o próprio salário e para ampliar a verba de combustíveis, que era desviada pelos envolvidos. A atuação, segundo o MPMG, era voltada a assegurar que os valores repassados ao Lar João Pinheiro fossem manipulados, em flagrante conflito de interesses e afronta à legislação.
Um dos denunciados chegou a afirmar, de acordo com a Promotoria de Justiça, que os lanches deles eram fartos, com bolos, salgados, refrigerantes, e que todos os dias, tinham muito dinheiro para gastar. “Enquanto os funcionários se banqueteavam, os idosos comiam apenas pão no café da manhã e no lanche da tarde”, afirma trecho da ACP.
Na ação de improbidade administrativa, o MPMG pede a responsabilização dos envolvidos, com a devolução integral dos valores desviados aos cofres públicos, além de outras sanções legais. Já na esfera penal, os denunciados responderão pelos crimes de peculato e associação criminosa.
Fonte: Ascom/MPMG
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