Por volta das 3h50 da madrugada, três homens encapuzados entraram armados dentro da agência, que fica localizada na região central da cidade e violaram os equipamentos. “Eles abriram parte das máquinas e colocaram dinamites nos caixas e acionaram os dispositivos”, contou o cabo Reginaldo Pereira.
Conforme informações da Polícia Militar, apesar do forte aparato no armamento, o trio não conseguiu violar os cofres das máquinas.
Sem conseguir violar os cofres, os criminosos quebraram a porta de vidro para ter acesso a outra parte da agência. Segundo a polícia, os suspeitos levaram três coletes a prova de bala, três crachás dos vigilantes, 15 munições calibre 38. No momento da ação, não havia nenhum funcionário no local.
De acordo com a PM, câmara de vigilância de uma loja próxima a agência conseguiu captar imagens dos suspeitos. “Eles estavam vestidos de roupas escuras e encapuzados. Um deles estaria armado”, disse o cabo.
O trio fugiu em um Gol cor prata com o material roubado. Na manhã desta quinta, a agência permaneceu fechada para atendimento devido aos danos causados no banco. A polícia realiza rastreamento na região, mas ninguém foi preso.
Técnica de saúde é suspeita de cometer fraude em Montes Claros
A Polícia Federal indiciou nesta quarta-feira (12) a técnica em gestão de saúde Andrea Maciel Dias Bueno suspeita de participar de um esquema de fraudes para desviar recursos do Programa de Tratamento Fora do Domicílio (TFD) dentro da Secretaria Municipal de Saúde de Montes Claros, no Norte de Minas.
Conforme informações do delegado Geraldo Guimarães, responsável pelo caso, foi descoberto que entre os meses de fevereiro a junho deste ano, a suspeita desviou cerca de R$ 63 mil do programa de Tratamento Fora do Domicílio. Segundo investigações da PF, ela emitia recibos falsos do TFD e falsificava assinaturas de chefias da repartição onde trabalhava, chegando a falsificar a assinatura do próprio secretário municipal de Saúde, Geraldo Edson Souza Guerra.
De acordo com a Polícia Federal, Andrea Maciel contou com a “colaboração” do porteiro Pedro Rodrigues dos Santos, das domésticas Nilzabeth Ferreira de Souza e Cleide Janete Ferreira Lopes (esta teria trabalhado como empregada na casa da principal acusada do golpe), do mototaxista Aderi Gonçalves Fernandes e de Ivanilson Rocha de Jesus. Todos os cinco sacavam os valores das guias junto à Caixa Econômica Federal, recebendo uma comissão de 20%.
Nas investigações, a PF descobriu que a técnica em gestão de saúde, falsificava documentos e utilizava nomes de outras pessoas, também se beneficiavam com o esquema. “Esses laranjas eram relacionados como acompanhantes ou responsáveis por pacientes acometidos por problemas graves, sendo simulado o encaminhamento deles para o tratamento em Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo”, explicou o delegado.
Depois de ser indiciada em inquérito, a técnica em gestão de saúde prestou depoimento na Delegacia da Policial em Montes Claros, nessa terça-feira (11). Mas, ficou em silêncio e disse que só irá se pronunciar em juízo.
Após a descoberta da fraude, Andrea Maciel foi remanejada para uma outra repartição da prefeitura, onde também responde a processo administrativo disciplinar. A sindicância ainda está em andamento conforme dados da Prefeitura de Montes Claros.
O Tempo
Nenhum comentário:
Postar um comentário