O Governo do Estado em parceria com a Caixa Econômica Federal (CEF) liberou R$ 90 milhões para obras de ampliação do sistema de abastecimento de água em Montes Claros, incluindo a Barragem Pacuí, Estação de Tratamento de Água (ETA), adutora, reservatórios, rede de distribuição, elevatórias e ligações domiciliares.
Segundo o presidente da Copasa, Ricardo Simões, “isso irá permitir tirar qualquer perspectiva de desabastecimento no município de Montes Claros, que é uma cidade que tem 100% de atendimento no abastecimento de água. O que nós estamos fazendo agora é garantir que essa situação se mantenha com o atendimento pleno”.
Superintendente da Copasa é vaiado em Taiobeiras
Superintendente é vaiado em Taiobeiras |
De acordo com informações do repórter Alex Sandro, o superintendente da Copasa, Daniel Antunes, foi recebido com faixas, cartazes e sob muitas vaias por um grupo de manifestantes nesta terça-feira (30) em Taiobeiras. O motivo do protesto seria o atraso da obra de construção da Barragem de Berizal.
“Há 20 anos a Copasa vem prometendo barragem em Taiobeiras e até agora não fez nada, mas na hora de cobrar, a empresa é eficiente. Todas as cidades da região tem barragem, menos Taiobeiras" protestou o radialista Ronaldo Saturnino.
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Manifestantes protestam com faixas e cartazes |
O vereador Nem Pilão criticou o serviço prestado pela empresa na cidade. Segundo ele “não dar mais para ter paciência. A Copasa quer vender água cara, mas não tem a água para vender”.
O superintendente respondeu que “a solução para Taiobeiras é a Barragem de Berizal, pois, na década de 80, foi feita a drenagem nos rios Ribeirão e Santana que prejudicou o rio Pardo. Com isso, o rio perdeu as vazantes e as águas correm rapidamente para o mar”.
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Obra da Barragem do Berizal continua abandonada |
Em 2006, técnicos do Tribunal de Contas da União (TCU) apuraram diversas irregularidades nas obras da barragem do Berizal. A fiscalização apontou a inexistência de licença ambiental para a construção da obra.
O procurador do Ministério Público Federal, Allan Versiani de Paula, abriu um inquérito civil público em 2011, para apurar danos ambientais causados em relação a obra, que foi iniciada sem o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e sem o devido licenciamento do órgão ambiental.
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