Reportagem publicada pelo site do Estadão, dia 15 de fevereiro de 2010, traça o perfil de Estevan de Assis, um empresário bem sucedido, que comandava uma das maiores redes de supermercados do país. A rede Bretas surgiu na década de 50, na cidade de Santa Maria de Itabira (MG), iniciou, primeiramente, no ramo de café até se transformar na maior cadeia de supermercados do país de capital inteiramente nacional. Hoje a empresa pertence ao grupo chileno Cencosud.
No entanto, a história desse empresário no período em que dirigia o Bretas, é no mínimo estranha e duvidosa. A reportagem do Estadão conta que Estevan utilizava “a maior parte do dinheiro pagando terapia para padres e freiras”. Em 2009 “construiu uma clínica de psicologia e bancou tratamento para 18 padres italianos. Só na clínica gastou R$ 7 milhões”. Além disso, o empresário afirma ao jornal "quando fiz 50 anos, quis me aposentar e me dedicar à Igreja. Um bispo da comunidade me fez desistir, dizendo que aposentado a Igreja já tinha demais. Mas os empresários eram poucos e podiam ajudar muito". Em outro trecho diz "Deus me deu esse dom, de ser comerciante. E quanto mais lucro eu tenho, mais dízimo eu dou à Igreja”. Tudo isso, segundo Estevan de Assis, é devido a um voto de simplicidade, que ele e a esposa firmaram.
Há algum tempo, supermercados assim como igrejas são locais bastante populares, comercializam produtos diferentes e fazem uso de slogans que tange e persuade os clientes. Atrai pessoas de várias classes econômicas e a rede Bretas possui verdadeiros templos.
Na época da gestão dos irmãos Bretas, funcionários eram mau pagos, enquanto padres e freiras recebiam sessões terapêuticas e amplo conforto patrocinado pelo então empresário. Ainda, de acordo com o jornal, Estevan de Assis morou dois meses numa tribo indígena no Amazonas, durante uma experiência missionária. É até cômico, nos tempos de hoje, gente com esse pensamento arcaico e forjado de valores insignificantes.
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