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A operação, que se concentrou nos municípios de Medina, Águas Vermelhas, Jequitinhonha e Pedra Azul, utilizou um helicóptero, um avião PR-HAC, um caminhão tanque e ainda três drones. Ao todo, foram fiscalizadas oito carvoarias, 74 propriedades e 109 polígonos, o que resultou em 13.637,97m³ de madeira apreendida e no recolhimento de cinco saruês, animal silvestre também conhecido como gambá brasileiro.
Além do Nucrim, a força-tarefa contou com representantes do Caoma, do Núcleo de Geoprocessamento (Nugeo/Caoma), da Central de Apoio Técnico do MPMG (Ceat), da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), do Ibama, da Polícia Militar de Meio Ambiente e do Comando de Aviação do Estado (Comave).
A iniciativa busca a proteção e a recuperação do bioma a partir da identificação das áreas degradadas nos últimos anos e dos responsáveis pelos desmatamentos, para cobrar a reparação dos danos e outras medidas compensatórias.
O Caoma assumiu a tarefa de sistematizar os resultados das fiscalizações. Na sequência, encaminhará os relatórios, junto com material de apoio, às Promotorias de Justiça das comarcas onde foram identificados os danos ambientais.
Mata Atlântica
O bioma da Mata Atlântica está presente em 17 estados brasileiros e cobre (em sua extensão original) cerca de 13% do território nacional, onde vivem aproximadamente 140 milhões de pessoas, que dependem das múltiplas funções ambientais da Mata Atlântica. Apesar disso, continuam ocorrendo desmatamentos em toda a sua extensão. No Brasil, restam aproximadamente 10% de remanescentes desse tipo de floresta.
Fonte: MPMG
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