Após a tragédia de Janaúba, a Câmara Municipal de Montes Claros discutiu no início desta semana, uma medida da Comissão de Educação que pretende fiscalizar as creches e escolas do município. A vistoria deve começar na segunda, dia 16.
O presidente da comissão, o vereador José Marcos Martins de Freitas (PSD), destaca que o objetivo é oferecer uma maior segurança aos alunos, funcionários e os próprios pais dos estudantes que ficam preocupados ao deixarem as crianças nas instituições.
“Essa semana comemora-se a Semana da Criança e precisamos questionar qual a segurança que elas estão tendo. A tragédia em Janaúba levantou o assunto e mostrou a importância da prevenção. Pensando nisso, vistoriaremos os Cemeis e escolas do município para averiguar qual a real situação, porque precisamos saber se há, por exemplo, extintor de incêndio, se este extintor está funcionando e outros detalhes”, completa.
O vereador destaca ainda que para não dar tempo a escola de se preparar para receber a vistoria e não mostrar a realidade que vive, os vereadores farão um sorteio minutos antes da incursão até a unidade de ensino, fazendo com que a visita seja surpresa.
“Iniciaremos às 8h e apenas alguns minutos antes sortearemos qual será a primeira escola, já quando estiver finalizando a primeira, sortearemos a segunda. Optamos por isso para não ter problemas em dizerem que vamos visitar apenas escola A ou B e também para que elas não tenham tempo de se preparem e mudar a realidade que vivem”, explica.
A vereadora, Delcineia Santos Silva (PSDC), suplente da comissão, ressalta que o objetivo é que todas as escolas do município sejam vistoriadas em cada detalhe e que em seguida, caso alguma irregularidade seja encontrada, o Município seja acionado.
“As vistorias serão para olhar qual é a segurança que as nossas crianças estão tendo. Inicialmente a prioridade serão os cemeis, mas queremos chegar a todas as escolas. Nós nos colocamos a disposição para ajudar o Município caso tenha algo que seja preciso se adequar, mas se vistoriarmos alguma unidade que não esteja adequada conforme a lei, exigiremos do município que a adapte, que ofereça essa segurança que é o mínimo e já é proposta pelo estatuto da criança”, conta.
Ascom CMMC
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